(Reuters) - Joalheria de luxo Tiffany & Co (TIF.N) relatou vendas e lucros trimestrais melhores do que o esperado, uma vez que se beneficiou dos maiores gastos dos turistas na Europa e da crescente demanda por sua linha de joias de moda Tiffany T. As ações da empresa, que reiterou sua previsão de lucros para o ano inteiro, subiram até 12,6%, para US$ 96,28, na quarta-feira. A ação estava entre as que mais ganhavam percentualmente na Bolsa de Valores de Nova York. As vendas na Europa aumentaram 2 por cento no primeiro trimestre encerrado em 30 de abril, disse a Tiffany, atribuindo o aumento ao maior número de turistas que fazem compras nas suas lojas, bem como à forte procura local. O euro e a libra mais fracos tornaram atraente para os turistas estrangeiros fazer compras na Europa, disse Mark Aaron, vice-presidente de relações com investidores, em teleconferência. Entre um quarto e um terço das vendas da Tiffany na Europa são feitas para turistas estrangeiros, disse Aaron à Reuters. A Tiffany tem lutado contra um dólar forte, o que desencoraja os turistas de gastar nos EUA. lojas e reduz o valor das vendas no exterior. As vendas do primeiro trimestre caíram 6% devido às flutuações cambiais, disse a empresa. "Alguns desses itens são caros, então quando você gasta entre US$ 5 mil e US$ 10 mil em um item, (uma moeda mais fraca) pode fazer a diferença", disse Brian Yarbrough, analista da Edward Jones, acrescentando que isso está ajudando a Tiffany a aliviar as flutuações cambiais. . Os resultados da empresa também foram impulsionados pela maior demanda por sua linha de joias modernas Tiffany T. Tiffany T, a primeira coleção de Francesca Amfitheatrof depois de assumir como diretora de design no ano passado, apresenta pulseiras, colares e anéis com motivo “T” com preços entre US$ 350 e US$ 20 mil. As vendas na região das Américas aumentaram 1%, para US$ 444 milhões, devido ao aumento das vendas para os EUA. clientes e crescimento no Canadá e na América Latina. A Tiffany disse que as vendas nas mesmas lojas caíram 2% na Europa e 1% nas Américas. Os analistas esperavam, em média, quedas de 11,6% na Europa e de 4,9% nas Américas, segundo o Consensus Metrix. As vendas globais comparáveis caíram 7%, em comparação com o declínio de 9% esperado pelos analistas. O lucro líquido da empresa caiu 16,5 por cento, para 104,9 milhões de dólares, ou 81 centavos por ação, mas ficou acima dos 70 centavos esperados pelos analistas, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. A receita caiu 5 por cento, para US$ 962,4 milhões, mas superou a estimativa média dos analistas de US$ 918,7 milhões. As ações da empresa subiram 11,9 por cento, para US$ 95,78, nas negociações da tarde.
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